sábado, 8 de agosto de 2009

Mudança

No sentido de poder explorar todas as especies que disponho (neste momento apenas periquitos australianos e agapornis), decidi criar outro blog onde são referidos diversas informações acerca do meu plantel de aves em cada temporada e também informações acerca das especies no geral, com alguns conselhos uteis. O blog referido é www.aves-rs.blogspot.com , e espero que o possam visitar e deixem a vossa opinião.

Cumprimentos,
Rui Sousa

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sugestão

Hoje queria fazer uma sugestão. Para aqueles que se iniciam na criação ou na simples manutenção dos Agapornis, aqui está um livro pequeno mas muito interessantes sobre esta espécie e que pode ser muito útil. O autor, Kurt Kolar, faz uma descrição de vários aspectos da vida destas aves, elaborando um precioso auxiliar para iniciantes e não só. No entanto, muitos já devem ter procurado este livro e a resposta foi sempre a mesma: "ESGOTADO". Exactamente, a própria editora deixou de publicar este precioso livro que se encontra esgotado em grande parte das lojas da especialidade. É aí que entra este post: todos os que pretendem adquirir este livro podem consultar o seguinte endereço - www.livrarialeitura.pt/home.ud121?oid=192494&from_zone=Listagem+Cat%E1logo+Por+Pesquisa . Ainda tem alguns exemplares disponíveis e fazendo uma encomenda entregam em duas semanas. Fiz a minha encomenda no dia 28 de Maio e fui à loja levantá-lo hoje. Por apenas 9,98€, um dos valores mais baixos que encontrei, é possível obter este pequeno grande auxiliar.

Fischer Violeta

Como anteriormente anunciado, acabei por proceder á compra deste Agapornis Fischer Violeta Macho. Falta agora uma fêmea. Algum conselho quanto à cor da mesma?
Aproveito para referir algumas considerações básicas sobre os AGAPORNIS FISCHER:
  • Espécie bastante comum de Agapornis, proveniente do Norte da Tanzânia (Continente Africano), que se difere dos Agapornis Personata e Roseicollis, entre outros aspectos, pelo bico vermelho, excepto nas mutações de azuis, violeta e malva que surgiram dos personata. Ave com cerca de 14 a 15 cm, que, tal como os Agapornis Roseicollis, não apresenta dismorfismo sexual aparente. Os filhotes diferem dos adultos pela coloração mais clara que os adultos e por manchas escuras no bico. Pensa-se que existam cerca de 50 mutações nos Agapornis Fischer.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Alterações

Amanhã irei aumentar o ainda pequeno número de Agapornis que disponho. A seu tempo colocarei fotos da ave. Entretanto deixo que cada um dê asas à sua imaginação e tente adivinhar que agapornis será. Dou uma ajuda, será um fischer.....Também amanhã, em principio irá ser vendido o agapornis personata cobalto, que estava se parceiro há já algum tempo. Amanhã darei noticias!

sábado, 6 de junho de 2009

Agapornis HalfSide

Hoje, numa pesquisa por diversos blogs, encontrei uma referência a um Agapornis Fisher HalfSide. Para mim, representava algo de completamente novo, não sabia sequer, a que se devia tal designação. Por curiosidade, efectuei uma pesquisa no google images de tal ave. Apareceu a seguinte imagem ao lado (http://www.ponytailjoes.com/fischer%27s_half_sider.htm). Uma ave, cuja mutação a conduziu a algo nunca por mim visto. Até agora, ainda não consegui encontrar nenhuma informação credível sobre o aparecimento desta mutação. Deixo a sugestão, de que, se alguém tiver informação sobre estas aves, me envie por e-mail, de modo a que posteriormente, todos, que como eu desconheciam por completo esta possibilidade, possam aprender um pouco mais. Fica a sugestão e um caso, no mínimo curioso, no já elevado número de mutações nesta espécie.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ovos Galados?

Uma dúvida frequente na criação de aves, é se realmente os ovos estão galados (frequentemente designados "ovos cheios") ou se, pelo contrário, não foram galados. Para que estejam galados é necessário que alguns dias antes da postura o macho gale a fêmea (Video 1 - www.youtube.com/watch?v=N1SiMud5rjE&8feature=related).

Assim, a partir do 7º dia a seguir à postura do ovo já é possivel verificar se este se encontra galado ou não. Para tal, é necessária uma fonte de luz forte, que deve ser encostado ao ovo (ovoscopia - video 2: www.youtube.com/watch?v=xoMsL7UerVw). A vizualização de um ovo opaco, apenas com uma ligeira parte clara (bolsa necessária para a cria sobreviver) indica que este está galado. No entanto, de referir que também os ovos que não se encontrem galados apresentam uma pequena mancha escura, que representa apenas a gema do ovo, e como tal não indica que o ovo está galado.

Alguns autores referem também que a tonalidade dos ovos galados é diferente da dos ovos não galados, mas tal situação implica alguns conhecimentos e bastante experiência na determinação exacta.

Outro método também frequentemente usado é a colocação dos ovos em água, sendo que se estes estiverem galados, os ovos irão mecher devido aos movimentos da cria no seu anterior. No entanto, este método para além de apenas permitir a determinação numa fase mais final do desenvolvimento do ovo, não deve ser usado em agapornis. Tal deve-se a duas razões essenciais: a humidificação do ovo facilita a penetração de bactérias presentes no ninho, e que inviabilizam o eclodir do mesmo. Por outro lado, de modo a que a cria consiga eclodir o ovo necessita de perder humidade, e como tal, ao colocar os ovos em água estes humidificam e dificultam ou podem mesmo impedir o nascimento das crias, mesmo que o ovo tenha sida galado.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Agapornis Roseicollis

Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

Género: Agapornis

Espécie: A. Roseicollis

Comprimento: 15 a 17 cm

Peso: 46 a 52 gr

Longevidade: 10 a 15 anos


Características: A face dos Roseicollis é em tom rosado, com o frabo azul e a maioria do corpo verde, sendo o bico em tom de beje claro/marfim-claro. Os filhotes á nascença apresentam umas pequenas manchas pretas no bico. Existem pelo menos 14 mutações fixadas e definidas nesta espécie.

No Habitat: Usualmente vivem em locais secos e áridos, com água na proximidade, sendo que vivem em colónias. Acasalam entre outubro e março, sendo esta a altura com mais água (época da chuva). Usualmente utilizam os seus próprios ninhos que revestem com diverso material, mas podem também utilizar ninhos abandonados por outras aves.

Dismorfismo Sexual: Não existe dismorfismo sexual entre os Roseicollis. Segundo alguns autores as fêmeas apresentam um tamanho ligeiramente superior ao macho e são consideravelmente mais barulhentas. No entanto estas não são medidas fiáveis. A medida mais fiável de determinação do sexo da ave, para além da determinação por ADN (100% fiável) é através da análise dos ossos da pelve da ave. Assim, se a aves for uma fêmea à palpação esta apresenta dois ossos arredondados e afastados, cedendo ligeiramente em caso de pressão. Se for macho, os ossos da pelve serão mais bicudos, a apresentando apenas uma ligeira abertura entre os mesmo. Embora comummente utilizado, este método não é totalmente eficaz, sendo muitas vezes dificil de identificar o sexo da ave, mesmo por um criador experiente.

Reprodução: A reprodução destas aves, a partir do momento que se possui com certeza um macho e uma fêmea é relativamente fácil. Estas podem-se reproduzir em grandes viveiros, quer em gaiolas de, relativamente, pequenas dimensões (58cm x 37cm x 29cm). Estas necessitam de um ninho (caixa de madeira de pequenas dimensões, facilmente encontrada em lojas da especialidade e em feiras de aves) que revestem, preferencialmente com folhas de palmeira (em cativeiro). A postura é de cerca de 4 a 5 ovos, sendo o período de encubação de cerca de 22 dias. De referir, no entanto, que a fêmea (usualmente responsável por chocar os ovos) apenas começa a encubar os ovos, normalmente a partir do 2º/3º ovo e não a partir do 1º. Como tal, considerando que a fêmea coloca uma ovo dia sim, dia não, os ovos apenas poderão eclodir a partir do 27 dia, aproximadamente. É conveniente deixar a fêmea a encubar os ovos mais algum tempo, para que todos os ovos tenham pelo menos os 22 dias de encubação. As crias começam a voar com cerca de 40 dias de vida, sendo que apresentam uma tonalidade ligeiramente mais clara do que os adultos e as marcas no bico acima referidas. A tonalidade definitiva das plumagem da ave, é obtida a partir, aproximadamente dos 6 meses de vida.